Agência France-Presse
postado em 07/06/2011 13:20
Genebra - A comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, declarou nesta terça-feira (7/6) que se sente "profundamente comovida" pelos recentes disparos israelenses em Golã, e afirmou que de 30 a 40 manifestantes morreram no local nas últimas três semanas."As forças de segurança israelenses mataram entre 30 e 40 manifestantes no local nas últimas três semanas", afirmou Pillay em comunicado.
"O governo de Israel tem o dever de garantir que seu pessoal de segurança evite a utilização excessiva da força", completou.
Pillay sustentou que se sente "profundamente comovida pelos relatórios que citam disparos de balas reais pelas forças de segurança israelenses contra civis que se manifestavam ao longo da linha de cessar-fogo entre o Golã ocupado e a Síria em 5 de junho".
O exército israelense disparou no domingo contra jovens refugiados palestinos e sírios que tentavam transpor a linha de cessar-fogo em Golã para lembrar o aniversário da "Naska", a derrota árabe na Guerra dos Seis Dias, de junho de 1967.
Segundo Damasco, 23 manifestantes morreram e 350 ficaram feridos pelos disparos israelenses. Por sua vez, o exército do Estado hebraico afirmou que apenas dez pessoas morreram devido à explosão de minas sírias.