postado em 08/06/2011 08:14
O aumento da popularidade de Barack Obama nos Estados Unidos, depois da morte do terrorista Osama bin Laden, durou pouco. Uma nova pesquisa, divulgada pelo jornal norte-americano Washington Post, mostrou que o presidente voltou a ter a aprovação de menos da metade da população, e marcou um índice de 47%. Nove em cada 10 eleitores analisou a atual economia de forma negativa. O tema deve ser o divisor de águas na eleição presidencial. O próprio chefe de Estado admitiu ontem que ainda há muito o que fazer para aumentar o número de empregos e aprimorar o futuro econômico do país, e assegurou estar pronto para mostrar sua força.Um mês depois da comemoração dos americanos sobre a vitória contra a rede terrorista, a aprovação de Obama caiu nove pontos percentuais. O pessimismo em relação à economia foi demonstrado na nova pesquisa realizada na semana passada. Para 57% dos americanos, a recuperação econômica ainda não começou, enquanto 66% acreditam que o país está na direção errada. Com o aumento do preço do combustível e a alta valorização dos imóveis no mercado, a crise financeira parece estar longe do fim para muitos americanos. Por isso, a economia deve ser o grande entrave de Obama nas eleições marcadas para 2012.
O presidente admitiu que a recuperação americana não está produzindo empregos tão rapidamente quanto se esperava. ;Nós ainda temos um trabalho enorme pela frente. E enquanto existirem pessoas por aí que estão desempregadas, procurando por emprego, então toda a manhã que eu acordar, eu estarei pensando em como nós podemos fazer eles voltarem ao trabalho;, disse o chefe de Estado, durante coletiva ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, em Washington.
O adversário mais forte Obama nas eleições pode ser o ex-governador republicano de Massachusetts Mitt Romney, que anunciou sua candidatura na quinta-feira. Na pesquisa, o presidente tem grandes vantagens contra outros cinco possíveis candidatos, mas empata com Romney, com 47% da preferência dos americanos. A polêmica Sarah Palin, ex-governadora do Alasca e candidata a vice-presidente nas últimas eleições, tem apenas 40% dos votos na disputa em relação ao atual presidente americano.