Agência France-Presse
postado em 13/06/2011 12:47
Países europeus intensificaram nesta segunda-feira a campanha para que o Conselho de Segurança da ONU condene a repressão dos protestos da oposição na Síria, depois que o enviado da ONU afirmou que a demora em reagir está custando centenas de vidas.Mas o chanceler da Síria afirma em uma carta enviada ao governo dos Estados Unidos que a proposta dos países europeus é uma tentativa de "desestabilizar" seu país.
Rússia e China são contrárias à resolução proposta por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal contra o presidente Bashar al-Assad. Os europeus, com apoio dos Estados Unidos, tentam convencer Brasil, África do Sul e Índia, países que demonstram reservas quanto ao tema.
O enviado da ONU, o embaixador francês Gerard Araud, afirmou que as duas semanas de negociações do texto custaram centenas de vidas. Para ele, a falta de ações por parte do Conselho de Segurança não é uma opção.