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ONU conclui negociações climáticas pedindo pressão de alto nível por Kyoto

Agência France-Presse
postado em 17/06/2011 15:20
Bona - Novas conversas climáticas terminaram esta sexta-feira (17/6), com um apelo do chefe climático da ONU para que os líderes mundiais resolvam um impasse sobre o Protocolo de Kyoto, o conturbado tratado para combater as emissões de gases de efeito estufa. "Há uma percepção crescente de que resolver o futuro do Protocolo de Kyoto é uma tarefa essencial e irá requerer uma orientação política de alto nível", disse Christiana Figueres, secretário-executivo da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). Ela falou, também, que os governos precisam avançar com opções que sejam aceitáveis a todos os partidos. Kyoto é o único acordo internacional com metas vinculantes para combater as emissões de gases causadores do efeito estufa. Mas seu futuro é incerto porque China e Estados Unidos, os poluentes n; 1 e n; 2 do planeta, não são submetidos a suas restrições. Um primeiro período de compromisso cobrindo cerca de 40 países industrializados - exceto os Estados Unidos, que se recusam a ratificar Kyoto - expira no fim de 2012. Japão, Canadá e Rússia anunciaram que não assinarão uma nova rodada de compromissos de corte de emissões de carbono. A União Europeia (UE) diz que só fará isto se outros países - inclusive gigantes emergentes como China e Índia, que não têm metas vinculantes - intensificarem esforços em uma arena paralela de negociações. Os países em desenvolvimento, no entanto, querem que o Protocolo seja renovado em sua forma atual. Kyoto continua criticamente importante porque contém mecanismos demonstrados com base no mercado para a redução de CO2 e ferramentas para quantificar e monitorar estes esforços, argumentou Figueres.

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