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Woody Allen e dois Prêmios Nobel pedem que ONU condene a Síria

O diretor de cinema Woody Allen e dois ganhadores do Prêmio Nobel pediram nesta quinta-feira (23/6) que o Conselho de Segurança da ONU condene o governo sírio pela repressão dos protestos da oposição.

Allen, os prêmios Nobel de literatura Wola Soyinka, da Nigéria, e Orham Pamuk, da Turquia, assim como outros escritores como Salman Rushdie, Umberto Eco e Bernard-Henri Levy pedem uma resolução da ONU.

Uma carta aberta sobre a Síria foi redigida por Levy em seu site Las reglas de Juego. A carta afirma que os manifestantes na Síria "enfrentam uma máquina de mortes conscientes do alto preço que pagarão". Eles dizem ainda que será "trágico e moralmente inaceitável" se o Conselho de Segurança não fizer nada.

Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal propuseram uma resolução de condenação à repressão por parte do governo do presidente Bashar al-Assad. Rússia e China se opõem a ela, enquanto Brasil, África do Sul e Índia têm fortes objeções.