Agência France-Presse
postado em 05/07/2011 20:55
MIAMI - Um júri da Flórida (sudeste) absolveu nesta terça-feira Casey Anthony, acusada de assassinar sua filha Caylee, de dois anos, em 2008, em um caso que mobilizou a população americana. O júri, formado por sete mulheres e cinco homens, deliberou durante um dia, depois de seis semanas de julgamento, e declarou inocente a mulher de 25 anos das acusações de abuso de menor e homicídio agravado. Contudo, a justiça a responsabilizou por quatro acusações, dentre elas a de fornecer informações falsas à polícia, um delito menor pelo qual Anthony poderá ficar em liberdade depois de permanecer na prisão por um tempo enquanto esperava o julgamento.
A mulher enfrentaria a pena de morte caso fosse declarada culpada de assassinato em primero grau. O julgamento foi amplamente explorado pela mídia nos Estados Unidos. Os promotores acusaram a mulher de ter asfixiado sua filha com uma fita adesiva, abandonar o corpo por vários dias em um carro e depois desaparecer com ele.
Os restos da menina foram encontrados seis meses depois de seu desaparecimento. A defesa disse que a menor se afogou acidentalmente e que Anthony e seu pai George encobriram a morte. O caso mobilizou a opinião pública dos Estados Unidos e o julgamento foi acompanhado pela mídia com ampla cobertura.
Em um comunicado enviado através do advogado, a mãe, o pai e o irmão de Casey disseram que o veredicto "encerrou" esse difícil período da vida deles e que irão agora "começar o longo processo de reconstrução de suas vidas".
A família acredita que "o júri teve uma decisão justa, baseada nas evidências apresentadas, nas testemunhas presentes e na informação científica recolhida", destaca o comunicado.