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Patriota vai ao Haiti para reuniões com o novo presidente do país

postado em 11/07/2011 08:43
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, está nesta segunda-feira (11/7) em Porto Príncipe, no Haiti. O objetivo é ampliar a ajuda brasileira no processo de reconstrução do país, que foi devastado pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, por meio da cooperação técnica e da assistência humanitária. O Brasil é um dos mais ativos na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) ; que é formada por cerca de 12 mil homens de várias nacionalidades.

Patriota tem reuniões com o presidente do país, Michel Martelly, e o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Haiti, embaixador Mariano Fernández. O governo do Brasil foi um dos primeiros a anunciar a liberação de doações quando houve o terremoto no ano passado, além de firmar acordos em várias áreas.

Na semana passada, Martelly alertou que parte dos US$ 4 bilhões doados pela comunidade internacional ao seu país foi mal utilizada. Para ele, houve falta de ;controle de gastos; no país. As doações para os haitianos foram feitas por governos, instituições públicas e organizações privadas, assim como órgãos internacionais.

Martelly tomou posse no cargo em maio e reconheceu que está com dificuldades para fiscalizar a aplicação dos recursos doados ao Haiti. Ele suspeita do desvio de dinheiro doado. Para o presidente, uma das alternativas para conter o problema é a criação de fundo nacional para a aplicação dos recursos destinado à área social ; educação, saúde e infraestrutura, além de incentivos à agricultura.

Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti enfrentou um terremoto de 7 graus na escala Richter. Os tremores de terra provocaram cerca de 200 mil mortes, e também causaram a destruição de prédios públicos, escolas, hospitais e casas. As autoridades anunciaram que sem o apoio da comunidade internacional o país não conseguiria se refazer. Houve ajuda de vários setores.

Ainda hoje o Haiti tenta se recompor. Paralelamente surgiu a epidemia de cólera no país, afetando principalmente os moradores da região de Porto Príncipe, onde há a maior concentração populacional do país.

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