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Meteorologistas preveem temporada de furacões mais intensa no Atlântico

Agência France-Presse
postado em 04/08/2011 17:47
WASHINGTON - Meteorologistas americanos afirmaram esta quinta-feira que esperam uma temporada de furacões no Atlântico mais intensa do que o previsto anteriormente, elevando o número de tempestades nomeadas em relação ao anunciado na pré-temporada, em maio.

Gerry Bell, meteorologista do serviço meteorológico americano (National Weather Service), disse a jornalistas que a região terá "alta atividade de furacões" de agosto a outubro, com tempestades mais intensas do que as vistas até agora.

Os especialistas agora preveem a formação de 14 a 19 tempestades tropicais nomeadas, das quais de 7 a 10 podem se tornar furacões, durante a temporada que oficialmente vai de 1; de junho a 30 de novembro, disse Bell, para quem a probabilidade disto ocorrer é de 70%.

De três a cinco destes furacões seriam de grande intensidade ou pelo menos um de categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de cinco níveis), o que representa ventos sustentados de pelo menos 179 km/h, afirmou.

Em maio, os meteorologistas americanos previram um total de 12 a 18 tempestades nomeadas, com 6 a 10 furacões.

Bell disse haver uma probabilidade de 85% de que 2011 tenha uma temporada "acima do normal". Em maio, os meteorologistas calcularam este número em 65%.

A média sazonal de longo prazo é de 11 tempestades nomeadas e seis furacões, dois deles de grande proporção. Este ano houve cinco tempestades nomeadas.

A tempestade tropical Emily varreu o sul do Haiti com fortes chuvas e ventos esta quinta-feira, despertando o temor de deslizamentos de terra e inundações neste país empobrecido e que ainda tenta se recuperar do terremoto devastador do ano passado.

Com um total de 12 furacões, a temporada de 2010 deixou centenas de mortos em enchentes e deslizamentos na América Central e no Caribe, onde destruíram casas e infraestruturas e devastaram plantações.

Entre os piores do ano estava o furacão Tomas, um ciclone que atingiu a ilha caribenha de St. Lucia antes de varrer o Haiti e encharcar a Costa Rica. Em sua passagem, pelo menos 57 pessoas morreram.

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