Peshawar - Pelo menos 43 pessoas morreram nesta sexta-feira (19/8) na explosão de uma bomba em uma mesquita do noroeste do Paquistão, uma uma região afetada pela insurgência dos talibãs, aliados da Al-Qaeda, segundo o balanço mais recente das autoridades locais.
O ataque, no distrito tribal de Jhyber, perto da fronteira com o Afeganistão, é o mais violento em vários meses no Paquistão, e em particular desde o ataque americano que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no norte do país em maio. O balanço anterior registrava 33 mortos e 100 feridos.
A bomba explodiu quando centenas de peregrinos participavam na grande oração de sexta-feira em uma mesquita de Jamrud, 25 km ao sudoeste de Peshawar, a grande cidade do noroeste do país. egundo as primeiras informações foi um atentado suicida. Pelo menos 43 pessoas morreram e 100 ficaram feridas", declarou à AFP Mutahar Zeb, chefe de administração deste distrito semiautônomo. A bomba explodiu dentro da mesquita.
As zonas tribais paquistanesas são os redutos dos rebeldes talibãs paquistaneses e de combatentes da Al-Qaeda. Pessionado por Washington, o Exército paquistanês tem executado nos últimos anos uma ofensiva contra os rebeldes, sem conseguir o fim da violência, apesar da redução do número de atentados em 2011.
Parte dos atentados foi atribuída ao Movimento dos Talibãs Paquistaneses (TTP), que declarou em 2007 a jihad (guerra santa) ao governo paquistanês como resposta à aliança de Islamabad com Washington.