Agência France-Presse
postado em 24/08/2011 17:36
BUENOS AIRES - Os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) debateram nesta quarta-feira (24/8) em Buenos Aires a situação na Líbia, mas não chegaram a uma posição conjunta, informou a chanceler da Guiana, Carolyn Rodríguez, em uma entrevista coletiva à imprensa. "Debatemos pontos de vista e reconhecemos que é uma situação em evolução, mas não adotamos uma posição conjunta em relação a isso", disse a representante da Guiana, país que ocupa a Presidência interina da Unasul, ao término da reunião de ministros das Relações Exteriores do bloco.Os ministros realizaram "um debate muito valioso, mas não temos uma posição conjunta" em relação às circunstâncias no país árabe, afirmou Rodríguez, que ressaltou, entretanto, que a posição do bloco pode mudar no futuro. Entre os 12 países da Unasul, apenas a Colômbia reconheceu até agora o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes líbios que lutam para derrubar o regime de Muamar Kadhafi, com o apoio dos Estados Unidos e da Otan.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi o único do bloco ao reconhecer o governo de Kadhafi, cujo paradeiro é desconhecido. O Brasil está em consultas com outras nações, como Índia e China, para avaliar se reconhecerá os rebeldes.
A reunião da Unasul é realizada como parte do Fórum para a Cooperação entre América Latina e o Leste da Ásia (Focalae), que reúne 34 nações.