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Pesquisa mostra que americanos não confiam em Obama na área da economia

Agência France-Presse
postado em 06/09/2011 11:47
Washington - Os americanos têm uma opinião negativa tanto sobre Barack Obama como sobre a oposição republicana na área da economia. Os temores redobraram após os indicadores ruins, principalmente na área do emprego, de acordo com uma pesquisa do Washington Post/ABC News divulgada nesta terça-feira (6/9).

No total, 53% dos entrevistados consideram ruins as ações do presidente americano e 77% acreditam que o país "não está nos trilhos". Além disso, 35% acreditam que a situação financeira individual piorou depois da eleição de Obana, um recorde para um presidente em exercício desde os anos 1980.

Na situação econômica, 34% das pessoas disseram que as ações do presidente fizeram mais mal do que bem ao país, enquanto apenas 17% pensam o contrário.

Os entrevistados também não pouparam a oposição, já que 68% julgam negativas as ações dos republicanos eleitos para o Congresso, que por muito tempo bloquearam um acordo sobre a dívida pública do país.

No que diz respeito à confiança para regular os problemas econômicos, de emprego e do déficit federal, Obama e os republicanos tiveram resultados similares: cada um ficou com cerca de 40% da confiança nas três áreas.

A pesquisa foi realizada por telefone do dia 29 de agosto até primeiro de setembro. Mil e uma pessoas foram entrevistas e a margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Uma outra sondagem feita pela NBC News e o Wall Streer Journal apresentou números parecidos. Segundo a pesquisa, 51% dos americanos possuem uma opinião negativa sobre Obama, contra 44% de opinião positiva.

Além disso, 82% das pessoas entrevistadas desaprovam a ação do Congresso, o que representa um novo recorde.

Esta sondagem foi realizada com 1.000 adultos de 27 a 31 de agosto. Tem margem de erro de 3,1% para mais ou para menos.

Obama deve apresentar suas ideias para o emprego na quinta-feira em um discurso no Congresso.

A economia americana acabou com o mesmo número de empregos que criou em agosto. Com 10 meses consecutivos de contrações liquidas, a taxa de desemprego é de 9,1%.

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