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Marido de Sarah Palin defende mulher de acusações sobre sexo e drogas

Agência France-Presse
postado em 15/09/2011 14:35

Washington - O marido da ex-candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, saiu em defesa da mulher nesta quinta-feira (15/9), depois que trechos de um livro que será lançado em breve causaram polêmica ao afirmar que ela cheirou cocaína e teve um romance interracial com um astro de basquete antes de se casar.

"The Rogue: Searching for the Real Sarah Palin" (Trapaceira: buscando a verdadeira Sarah Palin, numa tradução livre), de Joe McGinnis, que se mudou no ano passado para o Alasca para viver ao lado da casa de Palin como parte de sua investigação, será publicado na próxima terça-feira, em um momento em que a integrante do "Tea Party", ala ultraconservadora do Partido Republicano, analisa se disputará a indicação de seu partido para as eleições presidenciais.

"Ele é um homem que esteve implacavelmente assediando minha família até o ponto de se mudar para a casa ao lado para nos perseguir e espionar com o objetivo de satisfazer sua repulsiva obsessão com minha esposa", disse Todd Palin.

"Seu livro está cheio de mentiras repugnantes, insinuações e calúnias", acrescentou, em um comunicado divulgado por vários meios de comunicação e blogs políticos.

"Até mesmo o New York Times classificou este livro de ;antiquado, mesquinho; e que ;procura fofocas cáusticas, sem fundamento", disse.

Citando "fontes da publicação", o jornal National Enquirer reportou que McGinniss afirma no livro que Palin teve "uma tórrida conexão interracial" com Glen Rice, menos de um ano antes de se casar com Todd Palin, em 1988.

Sarah Palin era então uma jornalista esportiva de TV e acabava de sair da universidade, e Rice - atualmente um jogador aposentado da NBA - estava no Alasca participando com sua equipe da Universidade de Michigan de um torneio, noticiou o periódico.

"Todd já estava na história neste momento e eles se casaram apenas nove meses depois", acrescentou o tabloide, destacando que segundo o livro o ex-jogador declarou que se tratou de uma aventura de uma noite.

McGinniss também escreveu que tanto Sarah quanto Todd Palin "se meteram" com cocaína e que, antes de se tornar governadora do Alasca, em 2006, Sarah Palin foi vista cheirando a droga "sobre um barril virado de petróleo de 55 galões (nr: 209 litros) enquanto andava de motoneve com amigos", acrescentou a publicação.

McGinniss é autor de vários best-sellers, incluindo "The Making of a President", de 1969. Não foram publicados comentários nesta quinta-feira do escritor nem da editora Crown de Nova York, uma divisão do conglomerado de mídia alemão Bertelsmann.

Na quarta-feira, a crítica de livros do New York Times Janet Maislan considerou que, em sua maior parte, o livro "é antiquado, mesquinho e facilmente disponível para qualquer pessoa com acesso à internet".

Acrescentou que "o senhor McGinniss utiliza seu tempo no Alasca para buscar fofocas cáusticas, sem fundamento sobre os Palin, frequentemente de fontes não identificadas como ;um morador; e ;um amigo;".

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