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Bento XVI defende o diálogo com muçulmanos e protestantes

Agência France-Presse
postado em 23/09/2011 08:39
Erfurt - Bento XVI pediu nesta sexta-feira (23/9) um melhor diálogo entre a cristandade e o Islã, no segundo dia de visita a seu país natal, onde também tem a intenção de enviar sinais de aproximação aos protestantes em favor do ecumenismo.

"Acho que uma colaboração fecunda entre cristãos e muçulmanos é possível", afirmou o Papa ao receber, em Berlim, representantes do Islã na Alemanha.

"Reconhecemos a necessidade (...) de progredir no diálogo e estima recíprocas", insistiu, apesar de o diálogo entre as duas religiões não ter ficado tão fácil depois da polêmica lançada pelo sumo pontífice há cinco anos, duarnte um discurso na Baviera, onde estabelecu um vínculo entre o Islã e a violência religiosa. Na Alemanha, vivem entre 3,8 e 4,3 milhões de muçulmanos, que representam entre 4,6% e 5,2% de sua população.

Depois, Bento XVI partiu de Berlim para Erfurt, onde Martin Lutero estudou direito e teologia a partir de 1501, e foi ordenado sacerdote em 1507, depois de ter entrado na ordem dos monges agustinianos. Durante esses anos fundamentais, Lutero, que ainda era católico, refletiu sobre o que seria o coemço da Reforma protestante.

Depois de visitar a catedral desta pintoresca cidade medieval, Bento se reunirá a portas fecahdas com 20 delegados da Igreja protestante alemã, e em seguida participará num serviço ecumênico no convento dos Agustinianos, ao lado de autoridades como a chanceler Angela Merkel, filha de um pastor protestante, e do presidente alemão, Christian Wulff, de religião católica.

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