"A visão estratégica de Marty (Dempsey) é a adequada para este momento de transição", afirmou o secretário de Defesa, Leon Panetta, durante a cerimônia de transmissão do comando, realizada em Fort Myers, no estado da Virgínia.
Dempsey, um descendente de irlandeses de 59 anos, que ensinou literatura na prestigiada academia militar de West Point e comandou a primeira divisão na última guerra do Iraque durante 2003 e 2004, está plenamente consciente do cansaço das forças após vários anos de guerra.
Seus dois anos de serviço no Iraque lhe ajudarão em suas novas funções a aconselhar o presidente americano, Barack Obama, em momentos em que os Estados Unidos pretende terminar sua missão no Afeganistão e retirar mais de 100.000 soldados mobilizados nesse país.
Nesse sentido, Mullen explicou a seu sucessor durante a cerimônia de transmissão que "seu maior desafio vai ser o Afeganistão" e que "não há solução na região sem o Paquistão e não há um futuro estável na região sem a cooperação" com esse país.
Apesar de se dizer consciente das restrições orçamentárias que lhe aguardam no Pentágono, o novo chefe do Estado Maior Conjunto declarou durante sua audiência de confirmação no Senado que os Estados Unidos devem continuar gastando com Defesa para manter seu domínio militar mundial.