Agência France-Presse
postado em 12/10/2011 20:20
Los Angeles - Os advogados do médico Conrad Murray, mudaram a tese de defesa usada até então durante o julgamento sobre a morte de Michael Jackson. Com a comprovação de que Michael não tinha ingerido o anestésico propofol, já que não foi encontrado vestígio do remédio no estomago do cantor durante a autópsia, os defensores do doutor Murray passaram a defender que o astro tenha morrido devido a ingestão de comprimidos de lorazepam.Eles continuam afirmando que a ingestão de medicamentos foi feitapor MJ enquanto o médico se retirou do quarto para ir ao banheiro. Os resultados da autópsia indicam que o lorazepam não pode ter causado a morte do cantor, embora tenha contribuído para agravar seu quadro de saúde.
Durante as seções anteriores do julgamento, diversos especialistas apontaram falhas na condução de Murray. A acusação sustenta que o médico causou a morte do Michael Jackson ao dar uma dose letal de propofol. Murray já admitiu ter dado uma dose do medicamento ao cantor e de ter se retirado do quarto após o procedimento, um ato que também foi duramente criticado nos depoimentos de outros médicos, mas nega ser responsável pela morte do Rei do Pop.