Agência France-Presse
postado em 13/10/2011 11:36
Damasco - A embaixada dos Estados Unidos em Damasco comparou em sua página no Facebook as manifestações anticapitalistas em Wall Street e as que são realizadas atualmente na Síria para destacar a repressão praticada pelo regime do presidente Bashar al-Assad.Embora reconheça a existência de um descontentamento nos Estados Unidos com a situação econômica, a legação ressalta, através da voz de um "moderador", que nos Estados Unidos a polícia não atirou nos manifestantes e que não foram torturados, em uma alusão implícita ao tratamento que estes recebem na Síria desde que começou o movimento de contestação, em março.
"Alguns dos organizadores do movimento ;Vamos ocupar Wall Street; foram detidos por perturbar a ordem pública, e, sobretudo, por terem impedido a circulação, mas não serão torturados, e nenhuma família receberá o cadáver de um manifestante com marcas de tortura", indica a embaixada.
O embaixador dos Estados Unidos em Damasco, Robert Ford, desencadeou a ira das autoridades sírias por ter visitado em várias oportunidades as cidades afetadas pelo movimento de contestação e por ter se reunido com os manifestantes. O governo o acusou de incitar a violência no país.