Agência France-Presse
postado em 01/11/2011 16:10
LOS ANGELES - O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, afirmou nesta terça-feira (1;) que decidiu não depor em sua própria defesa, durante o julgamento no qual é acusado de homicídio culposo do rei do pop em 2009. "Minha decisão é a de que não vou depor sobre este assunto", disse ao juiz Michael Pastor, durante um intervalo no julgamento que ocorre na Suprema Corte de Los Angeles, e que deve ser encerrado nos próximos dias.Questionado se tinha chegado a essa decisão de forma "livre e voluntária", Murray respondeu: "sim". A defesa não levará mais testemunhas à Suprema Corte de Los Angeles e, com a decisão de Murray de não se expor ao interrogatório da promotoria - condição para que desse sua versão dos fatos -, os advogados do médico concluíram seu caso.
A versão de Murray neste caso foi escutada no tribunal nos primeiros dias de julgamento, através da gravação de duas horas de um depoimento feito pelo médico à polícia poucos dias depois da morte de Jackson.
[SAIBAMAIS]Muitos observadores anteciparam que o médico não se arriscaria em se expor ao interrogatório do promotor David Walgren, que foi aplaudido na segunda-feira nos corredores do tribunal após seu duro questionamento do depoimento do médico Paul White, um especialista levado pela defesa.
O site especializado em celebridades TMZ informou nesta terça-feira que os advogados da defesa, Ed Chernoff e Michael Flanagan, estavam divididos sobre a conveniência de Murray depor. Caso for considerado culpado, o médico pode ser condenado até quatro anos de prisão.