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Médico é condenado por homicídio culposo de Michael Jackson

postado em 07/11/2011 19:20


O médico Conrad Murray foi declarado culpado pela morte do cantor pop Michael Jackson e pode pegar até quatro anos de prisão, além da perda da licença profissional. A sentença definitiva só sairá no dia 29 de novembro. Por determinação do juiz Michael Pastor, o médico ficará em prisão preventiva sem possibilidade de fiança.

Murray foi declarado culpado no processo em que era acusado do homicídio culposo (quando não há intenção de matar) do cantor, após o júri ter anunciado a decisão às 19h20 desta segunda-feira (7), na Corte Superior de Los Angeles. A decisão dos sete homens e cinco mulheres do juri foi unânime e saiu cerca de cinco horas após o início do segundo dia de deliberações.

O cardiologista de 58 anos foi algemado e levado sob custódia para aguardar a sentença. Michael Jackson morreu devido uma intoxicação de medicamentos, em 25 de junho de 2009, em Los Angeles, onde ensaiava para uma série de shows em Londres.

Murray é algemado depois que a sentença de quatro anos de prisão foi lidaO veredicto foi comemorado pelos fãs do "rei do pop" reunidos diante do tribunal californiano, ao final de seis semanas de julgamento. Quando foi pronunciada a palavra "culpado", se escutou um grito de alegria dentro da sala de audiências, enquanto cerca de 200 fãs de Jackson festejavam do lado de fora do prédio da Corte Superior de Los Angeles.

Conrad Murray ficou sério e não expressou qualquer emoção, como fez durante todo o julgamento. No tribunal estavam os pais do cantor, Katherine e Joe, assim como vários membros do clã Jackson, incluindo os irmãos do "rei do pop" Jermaine, Rebbie, Joe e La Toya.

Conrad Murray ministrava vários sedativos, entre eles o potente anestésico propofol, para combater a insônia de Jackson. Na manhã de 25 de junho de 2009, Murray administrou propofol em Jackson após outros sedativos não terem surtido efeito durante a noite. Em seguida, o médico deixou a casa do artista e, ao retornar, o encontrou já sem vida.



Informações da Agência AFP

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