"Se fez justiça", disse Jermaine Jackson ao canal de televisão HLN, quando a família do "rei do pop" abandonava o prédio da Corte Superior de Los Angeles, onde o médico Conrad Murray foi condenado,nesta segunda-feira (7), pelo homicídio culoposo do cantor.
Em meio a fãs eufóricos, Rebbie Jackson disse à TV que gostou da decisão. "Nada vai trazê-lo de volta, mas fico contente com esta condenação".
LaToya foi mais enfática: "obrigado aos Estados Unidos, obrigado a todos os fãs". A irmã de Jackson também agradeceu ao promotor David Walgren, que se destacou por ter utilizado brilhantemente a seu favor as testemunhas da defesa: "Walgren esteve maravilhoso".
Diante do prédio do tribunal, os fãs de Jackson festejavam o resultado. "É claro que era culpado", disse J.B. Jones à AFP.
Em sua alegação final durante o julgamento, David Walgren afirmou que a negligência de Murray provocou a morte de Jackson, destacando as graves falhas profissionais do médico, que recebia um salário mensal de 150 mil dólares. O advogado do médico, Ed Chernoff, disse ao juri que Murray foi "um pequeno peixe em um tanque sujo", afirmando que Jackson era um viciado desesperado, que provocou a própria morte ao tomar mais medicamentos, enquanto Murray estava fora do quarto do cantor.
Murray, de 58 anos, foi algemado e levado sob custódia para aguardar a sentença, que sairá no dia 29 de novembro. O médico pode ser condenado a até quatro anos de prisão, além da perda da licença profissional, mas como não tem antecedentes criminais, deve ficar pouco tempo na cadeia.