Agência France-Presse
postado em 24/11/2011 14:31
Nicosia - O dissidente Exército Livre Sírio (ESL) se pronunciou nesta quinta-feira (24/11) a favor de bombardeios aéreos por parte de aviões estrangeiros contra alguns objetivos estratégicos que o regime considera cruciais, indicou o coronel Riad al Asad, erradicado na Turquia."Não somos a favor da entrada de tropas estrangeiras como no Iraque, mas queremos apoio logístico da comunidade internacional. Também queremos proteção internacional, uma zona de exclusão aérea e ataques contra certos objetivos estratégicos que o regime considera cruciais", afirmou.
Na véspera, o Conselho Nacional Sírio (CNS), que reagrupa a maioria das correntes da oposição, pediu ao ESL que não realize "ações ofensivas contra o exército regular", num momento em que se teme que possa ocorrer uma guerra civil na Síria.
"Desejamos que este exército aja em missões defensivas para proteger os soldados que deixaram o exército e as manifestações pacíficas", afirmou Burhan Ghaliun, chefe do CNS, depois de um encontro, em Paris, com o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé.
Onze membros das forças leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, morreram nesta quinta-feira em confrontos com desertores em Homs (centro), segundo anunciou o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).