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Pré-candidata presidencial da Venezuela denuncia atentado contra comitiva

Agência France-Presse
postado em 28/11/2011 19:39
CARACAS - A pré-candidata presidencial venezuelana María Corina Machado pediu nesta segunda-feira à Procuradoria que investigue o "atentado" com disparos contra sua comitiva quando visitava o subúrbio de Caracas, assim como um "grampo telefônico", após a divulgação de uma conversa entre ele e sua mãe pela imprensa "oficial".

"Fomos vítimas de um atentado por parte de pessoas ligadas ao governo, já que assim se declararam", disse Machado, um dos seis candidatos da oposição contra a reeleição do presidente Hugo Chávez nas eleições de outubro de 2012.

Segundo Machado, no dia 12 de novembro o veículo no qual se deslocava pelo subúrbio de Caracas foi alvo de disparos no bairro de "23 de enero", uma zona popular situada no oeste da capital e considerada um bastião de Chávez.

Uma das colaboradoras de Machado foi ferida na cabeça, mas sem gravidade. Paralelamente, a candidata e também deputada denunciou "a gravação ilegal" de conversas telefônicas entre ela e sua mãe, que "foram forjadas, editadas e manipuladas", e sua "difusão, igualmente ilegal", na imprensa estatal.

A rede estatal VTV divulgou o telefonema entre Machado e sua mãe para provar que a candidata inventou a história sobre o atentado. Machado, que acusa o governo de não investigar ou condenar os fatos, disse que entregará à Procuradoria vídeos e fotos onde aparecem seus agressores.

A pré-candidata concorrerá em fevereiro de 2012 às primárias da oposição para apontar um candidato único contra Chávez nas eleições de 7 de outubro do mesmo ano.

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