Agência France-Presse
postado em 02/12/2011 11:42
Washignton - O principal grupo de oposição sírio afirmou que, se chegar ao poder, estariar disposto a revisar as relações de Damasco com o Irã e com o Hezbollah libanês."Não existirão relações privilegiadas com o Irã", afirmou Burhan Ghalioun, presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), um organismo que reúne os principais movimentos de oposição do país, em uma entrevista ao The Wall Street Journal.
"Romper as relações privilegiadas significa o fim da aliança estratégica militar", completou Ghalioun, 66 anos, entrevistado em Paris, onde mora.
Mas o líder do CNS deu a entender que manteria relações diplomáticas e econômicas com Teerã.
Ghalioun acrescentou que após a queda do regime sírio, o partido xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco e apoiado por Teerã, "não seria o mesmo" e que as relações com o Líbano voltariam à normalidade.
Ghalioun também pediu uma atuação mais decisiva da comunidade internacional contra o regime de Bashar al-Assad.