Agência France-Presse
postado em 11/12/2011 17:07
Roma - Milhares de italianas foram neste domingo (11) ao centro de Roma para denunciar a crise, como resultado de uma cultura vulgar e machista, em manifestação destinada a "mudar a Itália".O protesto deu continuidade ao do dia 13 de fevereiro quando foi dado um "Basta" à imagem da mulher projetada, então, pelo chefe de governo Silvio Berlusconi.
"O governo mudou, mas o país, não", disse a cineasta Cristina Comencini, uma das lideranças do movimento denominado ;Se non ora, quando; - Se não for agora, então quando?.
"As mulheres estão aqui para dizer que querem trabalhar, ter filhos e estar no centro do plano de crescimento do país", acrescentou.
Giulia Buongiorno, da direita e ex-membro do PDL de Berlusconi disse que "o legislativo precisa ajudar as mulheres, estimulando a criação de creches".
Para o dirigente do partido Esquerda e Liberdade, Nichi Vendola, "a crise também é proveniente de una cultura vulgar e machista".
Segundo os organizadores, 20.000 pessoas foram às ruas de Roma e de outras cidades italianas, como Turim e Veneza (norte), para defender os direitos e a dignidade da população feminina, e contra a discriminação de qualquer tipo.