Washington - Centenas de pessoas, algumas em defesa do direito ao aborto, mas a grande maioria contra, manifestaram-se nesta segunda-feira (23) em Washington para marcar o 39; aniversário da sentença que legalizou a interrupção da gravidez nos Estados Unidos.
Centenas de ativistas contrários ao aborto se concentraram à tarde diante da sede da Corte Suprema para protestar contra a decisão de 1973 que reconhece o direito constitucional, ainda motivo de controvérsia.
O movimento antiaborto vai às ruas anualmente nesta ocasião para "chamar a atenção sobre este legado insustentável (da Corte Suprema) e fazer os dirigentes compreenderem que devem eliminá-lo do futuro dos Estados Unidos", segundo o organizadores da March for Life (Marcha pela Vida).
Com cartazes de mensagens com dizeres como "Parem o aborto agora" (Stop Abort Now) ou "Sou da geração pró-vida", os participantes caminharam pela principal artéria do centro da capital, Mall, depois de ouvir um discurso do presidente republicano da Câmara de Representantes, John Boehner.
"A maioria dos legisladores está a favor da vida e quer reparar o dano" causado pela decisão da Corte Suprema, disse, em referência a emendas republicanas em discussão.
Por sua vez, 60 manifestantes, em maioria mulheres, pertencentes a associações pró-aborto ou feministas, reuniram-se pela manhã diante da Corte Suprema, pedindo que "o aborto continue sendo legalizado".