postado em 01/02/2012 08:00
Havana ; A presidente Dilma Rousseff saiu ligeiramente do roteiro traçado logo no primeiro compromisso oficial de sua viagem a Cuba, na manhã de ontem, mas apenas para reafirmar que discussões e críticas públicas sobre a situação dos direitos humanos na ilha estão fora da agenda do governo brasileiro. ;Vamos começar a falar sobre direitos humanos em todo o mundo? Começaremos a falar de direitos humanos no Brasil, nos Estados Unidos, a respeito de uma base aqui, chamada de Guantánamo, e em todos os lugares;, disse aos jornalistas após depositar uma oferenda floral no Memorial José Martí, na Praça da Revolução, antes de se reunir com o colega Raúl Castro, no Palácio da Revolução. Dilma não poupou uma crítica a Washington: ;Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro;.
Após conversar com os jornalistas por 11 minutos, seguiu a pé para o Palácio da Revolução, onde foi recebida por Raúl, 80, que sucedeu o irmão Fidel em 2006. Os dois governantes assinaram nove atos complementares aos acordos de cooperação em vigor, além de um novo acordo sobre serviços aéreos e dois memorandos. Entre as novidades na área de saúde estão o apoio técnico para a consolidação da rede cubana de bancos de leite materno, para o fortalecimento da pesquisa química contra o câncer, para o controle da qualidade de medicamentos e para a qualificação de dentistas. Também foram atualizados acordos de desenvolvimento para a capacitação técnica no controle biológico de pragas e para a criação de uma base de dados geológica, em cooperação com o Ministério da Mineração cubana. Os acordos de serviços aéreos servirão para facilitar os voos entre os dois países e incentivar o turismo brasileiro em Cuba.
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