postado em 02/03/2012 04:00
A mensagem procedente de Baba Amr chegou na noite de quarta-feira (29/2). ;Nós seremos assassinados muito em breve;, afirmava o texto, enviado por meio do microblog Twitter para a jornalista espanhola Mónica García Prieto, correspondente do site Periodismo Humano. O bairro da cidade de Homs, centro do levante contra o ditador Bashar Al-Assad, estaria sob controle absoluto das tropas do governo, que aproveitaram uma ;retirada estratégica; do insurgente Exército Sírio Livre para avançar. ;Caíram todos os últimos focos de resistência;, declarou à agência France-Presse uma fonte dos serviços de segurança em Damasco, sob a condição de anonimato.[SAIBAMAIS]O temor de um massacre iminente fez com que dois organismos das Nações Unidas reforçassem a pressão sobre Damasco. O Conselho de Segurança deplorou a ;rápida deterioração da situação humanitária; e exigiu que as autoridades sírias permitam ;o imediato, total e desimpedido acesso de pessoal humanitário a todas as populações que necessitam de ajuda;. Pela primeira vez, China e Rússia, aliados de Al-Assad, não fizeram objeção à declaração ; simbólica, ela não tem o poder de uma resolução. O texto também exorta as autoridades a liberarem a entrada no país de Valerie Amos, subsecretária para Assuntos Humanitários da ONU.
Morador de Homs e porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha fala sobre a situação em Homs, na Síria
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