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Depois da Grã-Bretanha, França anuncia o fechamento da embaixada na Síria

postado em 02/03/2012 12:06
Depois do governo da Grã-Bretanha, a França anunciou nesta sexta-feira (2/3) o fechamento da embaixada na Síria. As autoridades francesas informaram que a decisão foi motivada pelas ações de repressão do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, à população.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, foi duro nas críticas a Assad. ;[O ministro das Relações Exteriores da França] Alain Juppé e eu decidimos fechar a nossa embaixada na Síria. ;O que se passa é um escândalo. Há mais de 8 mil mortos, inclusive centenas de crianças, e a cidade de Homs ameaça ser riscada do mapa. É absolutamente inaceitável;, disse ele.

Sarkozy garantiu que a França seguirá todas as recomendações da União Europeia e do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para adotar medidas mais rigorosas contra Assad. ;Não vamos fazer nada sem uma resolução do Conselho de Segurança;, disse ele.

Ontem (1;) o chanceler da Grã-Bretanha, William Hague, anunciou o fechamento da embaixada britânica em Damasco, capital da Síria. Também confirmou a retirada do embaixador e dos demais funcionários da representação diplomática. Segundo ele, a medida foi tomada devido à deterioração das condições de segurança no país.

O Brasil tem posição oposta à dos britânicos e franceses. O governo brasileiro vai manter o embaixador na Síria, Edgard Antonio Casciano. O objetivo das autoridades é demonstrar que a presidenta Dilma Rousseff se dispõe a cooperar com o diálogo em busca do fim do impasse no país.

O Brasil acompanha a Turquia, que comanda as negociações de paz na região, e manterá em funcionamento a embaixada em Damasco. De acordo com diplomatas que participam das negociações, o Brasil vai manter a representação diplomática na Síria para dar suporte aos cerca de 3 mil brasileiros que vivem no país e para indicar sua posição em favor de operações pacíficas.

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