postado em 14/03/2012 08:03
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou ontem que enviará observadores às fronteiras da Síria. A decisão foi tomada após uma denúncia da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) de que o regime do ditador Bashar Al-Assad teria instalado minas terrestres na divisa com a Líbano e com a Turquia ; duas das rotas de fuga utilizadas pelos refugiados. Sob pressão da comunidade internacional, ele anunciou eleições legislativas para 7 de maio, uma iniciativa considerada ridícula pelos Estados Unidos. A violenta repressão por parte do governo segue cada vez mais intensa. Idlib, cidade na região noroeste do país, voltou a ser alvo de bombardeios.Em um ano de conflito, mais de 8,5 mil pessoas foram vítimas de represálias ordenadas por Al-Assad, segundo a ONU. Os Comitês de Coordenação Local (LCC), órgãos de oposição na Síria, informaram que 46 civis morreram apenas ontem. O ditador luta para se manter no poder, apesar de a comunidade internacional e a população pedirem que a democracia seja instaurada. ;Qualquer uso de minas terrestres é imoral e injusto;, lamentou Steve Goose, diretor da Divisão de Armamento da HRW. Ele considerou a ação ;injustificável;.