Agência France-Presse
postado em 03/04/2012 15:41
Hebron - O prazo estabelecido pelo Exército israelense para que colonos judeus deixassem uma casa palestina que invadiram em Hebron (Cisjordânia) expirou nesta terça-feira (3/4) sem que houvesse evacuação.
Na segunda-feira, o Exército israelense deu aos colonos um prazo até esta terça às 15h (09h de Brasília) para que a ordem fosse cumprida, baseando-se em "considerações de ordem pública".
Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou uma carta ao ministro da Defesa Ehud Barak para pedir que os colonos tivessem um "prazo maior para que cumprissem a decisão", declarou na noite de segunda-feira uma autoridade do governo.
A imprensa israelense indicou que Netanyahu convocou vários de seus ministros para uma reunião sobre este assunto nesta terça-feira às 18h (12h de Brasília), levando a crer que a evacuação poderia ser adiada.O gabinete do primeiro-ministro se negou a confirmar ou a descartar estas informações.
Consultado, um representante do Ministério da Defesa afirmou que a ordem de evacuação "não foi nem anulada nem adiada" e que os colonos tiveram o prazo necessário para provar que haviam adquirido e ocupado legalmente a casa."Temos que aplicar a lei", destacou esta autoridade sem indicar nem quando, nem como.
Pouco depois do fim do prazo, um representante dos colonos de Hebron disse que esperava pelo resultado da reunião de Netanyahu com seus ministros nas últimas horas da tarde.
Na noite de 28 para 29 de março, seis famílias de colonos se instalaram no segundo andar não habitado desta casa da qual reivindicam a propriedade, título questionado pela família palestina do proprietário, que vive no andar de baixo.
A casa fica a alguns metros do Túmulo dos Patriarcas, importante santuário venerado tanto pelos judeus como pelos muçulmanos. O exército de ocupação israelense decretou o setor "zona militar fechada".
Cerca de 190.000 palestinos vivem em Hebron, a maior cidade palestina da Cisjordânia, em um clima de tensão com 600 colonos instalados em um enclave no centro da cidade e outros 6.500 instalados na colônia de Kiryat Arba, na periferia.
Na segunda-feira, o Exército israelense deu aos colonos um prazo até esta terça às 15h (09h de Brasília) para que a ordem fosse cumprida, baseando-se em "considerações de ordem pública".
Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou uma carta ao ministro da Defesa Ehud Barak para pedir que os colonos tivessem um "prazo maior para que cumprissem a decisão", declarou na noite de segunda-feira uma autoridade do governo.
A imprensa israelense indicou que Netanyahu convocou vários de seus ministros para uma reunião sobre este assunto nesta terça-feira às 18h (12h de Brasília), levando a crer que a evacuação poderia ser adiada.O gabinete do primeiro-ministro se negou a confirmar ou a descartar estas informações.
Consultado, um representante do Ministério da Defesa afirmou que a ordem de evacuação "não foi nem anulada nem adiada" e que os colonos tiveram o prazo necessário para provar que haviam adquirido e ocupado legalmente a casa."Temos que aplicar a lei", destacou esta autoridade sem indicar nem quando, nem como.
Pouco depois do fim do prazo, um representante dos colonos de Hebron disse que esperava pelo resultado da reunião de Netanyahu com seus ministros nas últimas horas da tarde.
Na noite de 28 para 29 de março, seis famílias de colonos se instalaram no segundo andar não habitado desta casa da qual reivindicam a propriedade, título questionado pela família palestina do proprietário, que vive no andar de baixo.
A casa fica a alguns metros do Túmulo dos Patriarcas, importante santuário venerado tanto pelos judeus como pelos muçulmanos. O exército de ocupação israelense decretou o setor "zona militar fechada".
Cerca de 190.000 palestinos vivem em Hebron, a maior cidade palestina da Cisjordânia, em um clima de tensão com 600 colonos instalados em um enclave no centro da cidade e outros 6.500 instalados na colônia de Kiryat Arba, na periferia.