Agência France-Presse
postado em 03/04/2012 16:05
Cairo - A Irmandade Muçulmana egípcia defendeu nesta terça-feira sua decisão de apresentar seu número dois, Jairat al-Shater, nas eleições presidenciais, apesar das acusações de tentativa de monopólio de poder.
"Nós não temos nenhuma intenção de impor nenhum controle", declarou Mohamed Morsi, líder do partido Justiça e Liberdade (JLP), braço político da Irmandade Muçulmana dominante no Parlamento.
"Nós só estamos presentes onde as eleições foram realizadas: no Parlamento, nos sindicatos. É a vontade do povo. Por acaso alguém quer se opor à vontade do povo ou quer impedir (que se expresse)?", questionou durante uma coletiva de imprensa transmitida pela rede de televisão Al Jazeera.
O líder supremo da Irmandade, Mohamed Badie, negou que a nomeação de Chater tenha causado divisões no movimento, como relatado pela mídia.
Al-Shater é um empresário bilionário que passou anos na prisão durante o regime deposto do presidente Hosni Mubarak.
Badie afirmou que "a maioria" apoiou a nomeação de Al-Shater e acrescentou: "Não se pode imaginar a quantidade de cartazes e mensagens de apoio que recebi sobre esta decisão".
Durante meses, a Irmandade Muçulmana declarou sua intenção de apoiar um candidato compatível com suas ideias sem a necessidade deste ser filiado ao movimento, para não dar a sensação de que quer tomar o poder.
"Nós não temos nenhuma intenção de impor nenhum controle", declarou Mohamed Morsi, líder do partido Justiça e Liberdade (JLP), braço político da Irmandade Muçulmana dominante no Parlamento.
"Nós só estamos presentes onde as eleições foram realizadas: no Parlamento, nos sindicatos. É a vontade do povo. Por acaso alguém quer se opor à vontade do povo ou quer impedir (que se expresse)?", questionou durante uma coletiva de imprensa transmitida pela rede de televisão Al Jazeera.
O líder supremo da Irmandade, Mohamed Badie, negou que a nomeação de Chater tenha causado divisões no movimento, como relatado pela mídia.
Al-Shater é um empresário bilionário que passou anos na prisão durante o regime deposto do presidente Hosni Mubarak.
Badie afirmou que "a maioria" apoiou a nomeação de Al-Shater e acrescentou: "Não se pode imaginar a quantidade de cartazes e mensagens de apoio que recebi sobre esta decisão".
Durante meses, a Irmandade Muçulmana declarou sua intenção de apoiar um candidato compatível com suas ideias sem a necessidade deste ser filiado ao movimento, para não dar a sensação de que quer tomar o poder.