Agência France-Presse
postado em 03/04/2012 17:15
Paris - A França deseja uma mobilização contra o "perigo islamita" no Sahel e contra a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), em nível regional e no Conselho de Segurança da ONU, declarou nesta terça-feira (3/4) o chanceler francês, Alain Juppé.
"Alguns rebeldes podem se contentar com o controle dos territórios do norte (de Mali). Outros, como a AQMI, podem planejar se apoderar de todo o território malinense para formar uma república islamita", afirmou o ministro francês das Relações Exteriores, considerando que a ONU deveria se pronunciar claramente sobre "o perigo islamita".
O grupo Ansar Dine, que controla desde ontem a cidade de Timbuktu "está estreitamente ligado à AQMI", disse Juppé."Seus objetivos não são conhecidos com detalhes, mas poderiam ser a instauração de um regime islamita em todo o Mali", acrescentou.
"É necessária uma resposta regional ao perigo islamita, que vai da Líbia à Nigéria. Apenas uma cooperação que envolva Argélia, Mauritânia, os países da Cedeao (Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental), com apoio da França e da União Europeia, poderia progredir", considerou."Na mesma linha de ideias, desejamos que o Conselho de Segurança se expresse" a respeito, disse.
"Um projeto de declaração presidencial está sendo examinado para condenar mais uma vez o golpe de estado, pedir aos rebeldes o fim dos combates e iniciar um processo de diálogo. A França deseja chamar a atenção para o perigo islamita e a necessidade da comunidade internacional se mobilizar contra o terrorismo", explicou.
"O objetivo da AQMI é claro, é desestabilizar os regimes da zona mediante o terrorismo, apoiando-se em diversos tipos de tráfico, entre eles o de drogas. A região se transformou em uma encruzilhada da droga", acrescentou.
Na opinião do ministro, a crise do Mali com a reivindicação de independência dos tuaregues "é antiga e não data da crise líbia"."É verdade que a situação na Líbia e a circulação de pessoas e de armas reavivaram esse conflito e favoreceram a ofensiva dos rebeldes em janeiro, mas não a explicam", disse.
A solução da crise no Mali só pode passar por um processo regional, insistiu Alain Juppé, descartando que a França, ex-potência colonial do Mali, envie tropas ao país.
"Alguns rebeldes podem se contentar com o controle dos territórios do norte (de Mali). Outros, como a AQMI, podem planejar se apoderar de todo o território malinense para formar uma república islamita", afirmou o ministro francês das Relações Exteriores, considerando que a ONU deveria se pronunciar claramente sobre "o perigo islamita".
O grupo Ansar Dine, que controla desde ontem a cidade de Timbuktu "está estreitamente ligado à AQMI", disse Juppé."Seus objetivos não são conhecidos com detalhes, mas poderiam ser a instauração de um regime islamita em todo o Mali", acrescentou.
"É necessária uma resposta regional ao perigo islamita, que vai da Líbia à Nigéria. Apenas uma cooperação que envolva Argélia, Mauritânia, os países da Cedeao (Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental), com apoio da França e da União Europeia, poderia progredir", considerou."Na mesma linha de ideias, desejamos que o Conselho de Segurança se expresse" a respeito, disse.
"Um projeto de declaração presidencial está sendo examinado para condenar mais uma vez o golpe de estado, pedir aos rebeldes o fim dos combates e iniciar um processo de diálogo. A França deseja chamar a atenção para o perigo islamita e a necessidade da comunidade internacional se mobilizar contra o terrorismo", explicou.
"O objetivo da AQMI é claro, é desestabilizar os regimes da zona mediante o terrorismo, apoiando-se em diversos tipos de tráfico, entre eles o de drogas. A região se transformou em uma encruzilhada da droga", acrescentou.
Na opinião do ministro, a crise do Mali com a reivindicação de independência dos tuaregues "é antiga e não data da crise líbia"."É verdade que a situação na Líbia e a circulação de pessoas e de armas reavivaram esse conflito e favoreceram a ofensiva dos rebeldes em janeiro, mas não a explicam", disse.
A solução da crise no Mali só pode passar por um processo regional, insistiu Alain Juppé, descartando que a França, ex-potência colonial do Mali, envie tropas ao país.