Agência France-Presse
postado em 04/04/2012 19:11
Buenos Aires - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha Internacional (CICV) está disposto a identificar os corpos de soldados argentinos e britânicos mortos na guerra em 1982, enterrados nas ilhas Malvinas, disse nesta quarta-feira (4/4) um porta-voz da entidade humanitária.
"Podemos prestar serviços como intermediários neutros neste assunto humanitário que se reveste de grande importância, sempre e quando a tarefa for solicitada por todas as partes e as famílias", disse Steven Anderson, porta-voz do CICV, numa entrevista à rádio ;del Plata; argentina, a partir de Genebra.
[SAIBAMAIS]Anderson, que falou em espanhol, disse que a entidade recebeu carta do governo da presidente Cristina Kirchner, solicitando que "intercedesse para identificar argentinos e ingleses" enterrados como soldados desconhecidos no arquipélago do Atlântico sul.
No cemitério de Darwin das Malvinas há 234 sepulturas de soldados argentinos e 123 delas não têm placa de identificação, apresentando apenas os dizeres: ;Soldado argentino só conhecido por Deus;.
Steven Anderson recordou que durante o conflito argentino-britânico de 74 dias, a entidade atuou visitando e registrando prisioneiros de guerra que, segundo ele, chegaram a 11.700, além de transmitir mensagens entre eles e seus familiares.
Ele também lembrou que a Cruz Vermelha já participou da identificação de vítimas em outras partes do mundo, assim como durante o recente conflito na Libia e em Honduras, onde as autoridades solicitaram ajuda para a identificação dos 360 mortos no incêndio na penitenciária de Comayagua, em fevereiro passado.
"Podemos prestar serviços como intermediários neutros neste assunto humanitário que se reveste de grande importância, sempre e quando a tarefa for solicitada por todas as partes e as famílias", disse Steven Anderson, porta-voz do CICV, numa entrevista à rádio ;del Plata; argentina, a partir de Genebra.
[SAIBAMAIS]Anderson, que falou em espanhol, disse que a entidade recebeu carta do governo da presidente Cristina Kirchner, solicitando que "intercedesse para identificar argentinos e ingleses" enterrados como soldados desconhecidos no arquipélago do Atlântico sul.
No cemitério de Darwin das Malvinas há 234 sepulturas de soldados argentinos e 123 delas não têm placa de identificação, apresentando apenas os dizeres: ;Soldado argentino só conhecido por Deus;.
Steven Anderson recordou que durante o conflito argentino-britânico de 74 dias, a entidade atuou visitando e registrando prisioneiros de guerra que, segundo ele, chegaram a 11.700, além de transmitir mensagens entre eles e seus familiares.
Ele também lembrou que a Cruz Vermelha já participou da identificação de vítimas em outras partes do mundo, assim como durante o recente conflito na Libia e em Honduras, onde as autoridades solicitaram ajuda para a identificação dos 360 mortos no incêndio na penitenciária de Comayagua, em fevereiro passado.