Agência France-Presse
postado em 05/04/2012 15:38
Estados Unidos - O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta quinta-feira (5/4) uma declaração que pede à Síria o início, no mais tardar em 10 de abril, da aplicação do plano do emissário Kofi Annan acertado entre a ONU e a Liga Árabe para retirar as tropas e o armamento pesado das cidades rebeldes.
O regime sírio afirma ter iniciado a retirada de suas tropas de algumas zonas do país, mas o Exército intensificava o cerco nas regiões rebeldes.
A declaração dos 15 países membros do Conselho "pede ao governo sírio que implemente urgentemente e de maneira manifesta os compromissos" assumidos com Annan para por fim às hostilidades.
O Conselho também estava disposto a autorizar o envio de observadores para acompanhar o eventual fim da violência.
O governo russo, principal aliado da Síria, aceitou a declaração que constitui um endosso ao plano do mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Kofi Annan afirmou, por sua vez, que deseja que até 12 de abril cessem todas as hostilidades neste país.
O ex-secretário-geral das Nações Unidas assegurou que caso o governo retire suas tropas e tanques das cidades rebeldes até o dia 10 de abril, um cessar completo das hostilidades poderá ser declarado às 06h00 locais do dia 12 de abril em Damasco.
"Recomendo aos líderes do governo e da oposição que dêem instruções claras e para que a mensagem chegue a todo o país, aos combatentes e soldados a nível local", ressaltou.
Annan também anunciou que o governo sírio relatou uma "retirada parcial" das cidades rebeldes de Idleb (noroeste), Zabadani (leste) e Deraa", mas assegurou que o número de vítimas do conflito continua "alarmante".
"Espero mais ações e informações completas" sobre isto, afirmou.
"Está claro que são necessárias ações mais significativas de maneira urgente. São necessários passos verificáveis para completar a implementação dos compromissos nos próximos decisivos dias", disse Annan.
"Claramente, a violência continua. São registrados níveis alarmantes de mortes e de vítimas de outros abusos diariamente", acrescentou.
"Precisamos silenciar os tanques, helicópteros, morteiros, armas e deter também todas as outras formas de violência: abuso sexual, tortura, execuções, sequestro, destruição de casas, prisões, fugas forçadas e outros abusos, inclusive contra crianças", continuou.
Annan acrescentou que os grupos de oposição, que mantiveram contato com sua equipe, "concordaram com o fim da violência depois que o governo sírio cumprir seus compromissos de forma verificável".
O enviado internacional se reuniu em Damasco com o presidente Assad no mês passado e o governo aceitou o plano de paz de seis pontos, que inclui a retirada das tropas e armas, além das etapas para uma solução política do conflito.
Rússia e China vetaram duas resoluções apresentadas anteriormente sobre a Síria, e ambos os governos continuam contra a imposição de sanções ao regime de Damasco.
O regime sírio afirma ter iniciado a retirada de suas tropas de algumas zonas do país, mas o Exército intensificava o cerco nas regiões rebeldes.
A declaração dos 15 países membros do Conselho "pede ao governo sírio que implemente urgentemente e de maneira manifesta os compromissos" assumidos com Annan para por fim às hostilidades.
O Conselho também estava disposto a autorizar o envio de observadores para acompanhar o eventual fim da violência.
O governo russo, principal aliado da Síria, aceitou a declaração que constitui um endosso ao plano do mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Kofi Annan afirmou, por sua vez, que deseja que até 12 de abril cessem todas as hostilidades neste país.
O ex-secretário-geral das Nações Unidas assegurou que caso o governo retire suas tropas e tanques das cidades rebeldes até o dia 10 de abril, um cessar completo das hostilidades poderá ser declarado às 06h00 locais do dia 12 de abril em Damasco.
"Recomendo aos líderes do governo e da oposição que dêem instruções claras e para que a mensagem chegue a todo o país, aos combatentes e soldados a nível local", ressaltou.
Annan também anunciou que o governo sírio relatou uma "retirada parcial" das cidades rebeldes de Idleb (noroeste), Zabadani (leste) e Deraa", mas assegurou que o número de vítimas do conflito continua "alarmante".
"Espero mais ações e informações completas" sobre isto, afirmou.
"Está claro que são necessárias ações mais significativas de maneira urgente. São necessários passos verificáveis para completar a implementação dos compromissos nos próximos decisivos dias", disse Annan.
"Claramente, a violência continua. São registrados níveis alarmantes de mortes e de vítimas de outros abusos diariamente", acrescentou.
"Precisamos silenciar os tanques, helicópteros, morteiros, armas e deter também todas as outras formas de violência: abuso sexual, tortura, execuções, sequestro, destruição de casas, prisões, fugas forçadas e outros abusos, inclusive contra crianças", continuou.
Annan acrescentou que os grupos de oposição, que mantiveram contato com sua equipe, "concordaram com o fim da violência depois que o governo sírio cumprir seus compromissos de forma verificável".
O enviado internacional se reuniu em Damasco com o presidente Assad no mês passado e o governo aceitou o plano de paz de seis pontos, que inclui a retirada das tropas e armas, além das etapas para uma solução política do conflito.
Rússia e China vetaram duas resoluções apresentadas anteriormente sobre a Síria, e ambos os governos continuam contra a imposição de sanções ao regime de Damasco.