Rodrigo Craveiro
postado em 09/04/2012 08:00
Pandemônio. O termo foi usado pelo jornalista Hassan Ibrahim ; correspondente do diário Nigerian Tribune na cidade de Kaduna (a 161km da capital, Abuja) ; para descrever o que viu e sentiu na manhã de ontem. Por volta das 8h45 (4h45 em Brasília), um carro-bomba foi pelos ares próximo às igrejas Nations Christian Assembly Church e ECWA Good News Church, quando os fiéis celebravam a missa de Páscoa.Hassan trabalhava na Redação do jornal quando foi surpreendido pela violenta explosão. ;Um carro da marca Honda se dirigia para a região sul de Kaduna, quando explodiu e abriu uma grande cratera na avenida. A detonação matou cerca de 36 pessoas, mas muitos feridos estão em condição crítica;, contou Ibrahim ao Correio, por telefone. ;Imediatamente, policiais e agentes de segurança tomaram conta do local. Havia um pandemônio. As pessoas corriam, porque temiam a existência de outro extremista suicida.;
Hassam Ibrahim, jornalista nigeriano em Kaduna, conta o que viu após o atentado que matou 36 pessoas diante de igreja (inglês)
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Paul Lubeck, professor de sociologia da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, fala sobre a Boko Haram, seita islâmica suspeita do atentado que matou 36 pessoas em Kaduna (Nigéria) (inglês)
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