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Sarkozy e Obama falaram sobre Irã, petróleo, Síria e Afeganistão

Agência France-Presse
postado em 12/04/2012 15:40
Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, conversou com Barack Obama a respeito do petróleo, do Irã e do Afeganistão, constatou uma jornalista da AFP que assistiu ao começo da conversa. Eles também pediram que a Síria respeite o plano de Kofi Annan, segundo comunicado do governo francês.

Barack Obama disse que essa reunião, realizada por videoconferência, trataria do "Irã, do petróleo, da Síria, Afeganistão", os temas internacionais com mais destaque atualmente, antes de continuar a conversa sem a presença da imprensa. Antes, os dois presidentes aproveitaram essas frases pronunciadas diante da imprensa para falar das eleições que ambos enfrentam nos próximos meses.

Obama comentou a eleição presidencial francesa (22 de abril e 6 de maio) se declarando "admirado" pelo "combate" que Sarkozy vive. O presidente francês respondeu: "ganharemos, eu e você", se referindo à sua candidatura e à eleição americana em que Obama se candidatará a um segundo mandato em novembro.

Na viodeoconferência, ambos os chefes de Estado "pediram ao regime sírio para respeitar escrupulosa e incondicionalmente seus compromissos em relação ao plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe. O regime será julgado por seus atos", informou a presidência francesa em comunicado.

"Com aliados, em particular árabes, concordaram em intensificar seus esforços, inclusive no Conselho de Segurança (da ONU), para o fim definitivo da repressão brutal contra o povo sírio, para que seja fornecida ajuda humanitária urgente e que o povo sírio possa escolher livremente seu destino", diz o comunicado. "Os responsáveis por atos violentos deverão responder por seus crimes", reiteraram Sarkozy e Obama.

A partir desta quinta-feira (12/4), o regime de Bashar al-Assad e sua oposição aceitaram respeitar um cessar fogo, depois da intervenção de Kofin Annan. Algumas horas depois de ter entrado em vigor, esse cessar fogo parecia "ser respeitado", afirmou Annan.

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