Agência France-Presse
postado em 19/04/2012 20:16
Assunção - Benigna Leguizamón, que exige um teste de paternidade do presidente Fernando Lugo, chamou-o de teimoso, por vir adiando um processo judicial desde 2009."Infelizmente, nosso presidente não gosta da verdade. Espero que decida se submeter às provas de uma vez por todas", disse ela a jornalistas.
A mulher quer que o chefe de Estado reconheça como filho Lucas Fernando, hoje com 9 anos, que concebeu presumivelmente quando trabalhava como empregada em casa do então bispo católico na Diocese de São Pedro (400 km ao norte).
Lugo renunciou ao episcopado para lançar-se à corrida presidencial.
A Câmara de Apelações (segunda instância) decidiu nesta quarta-feira que o governante deve realizar mais um teste de DNA.
Em abril de 2009, o chefe de Estado reconheceu ser pai do menino Guillermo Armindo, de 5 anos, que concebeu com Viviana Carrillo, de 26 anos.
A justiça rejeitou outro pedido de reconhecimento de paternidade, apresentado por Hortensia Morán (41), depois de um teste de DNA realizado por Lugo em agosto de 2010 que deu negativo.
Também é atribuída a ele a paternidade de uma moça de 21 anos, que teria tido com uma quarta mulher, e que Lugo não desmentiu que fosse sua filha.