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Anders Breivik diz que psiquiatras mentiram para fazê-lo passar por louco

Agência France-Presse
postado em 25/04/2012 09:32
Oslo - Anders Behring Breivik, que admitiu ser culpado pela morte de 77 pessoas em dois ataques no ano passado na Noruega, acusou nesta quarta-feira (25/4) os especialistas psiquiátricos de inventar coisas com o objetivo de fazê-lo passar por demente.

"São invenções mal intencionadas", declarou Breivik ao comentar avaliações psiquiátricas divulgadas no ano passado sobre sua condição psicótica. "Talvez não seja algo mal intencionado, mas certamente é falso", acrescentou.

Nomeados pelo tribunal de Oslo para examinar a saúde mental do réu, os psiquiatras Synne Soerheim e Torgeir Husby concluíram, em novembro passado, que Breivik sofre de "esquizofrenia paranoide".

"80% do conteúdo das entrevistas (mantidas pelos psiquiatras) foram inventados", enfatizou o extremistas de direita de 33 anos.

Segundo ele, os dois especialistas fizeram um trabalho precipitado.

"Eles estavam emocionalmente influenciados (pelos ataques de 22 de julho de 2011) e não tinham competência para avaliar um autor de violência políticas", explicou.

"Se eu tivesse lido a descrição da pessoa descrita (no relatório médico), eu teria concordado: esta pessoa é um caso psiquiátrico", afirmou. "Mas a pessoa descrita neste relatório não sou eu", acrescentou.

Nomeados pelo tribunal de Oslo para examinar a saúde mental do réu, os psiquiatras Synne Soerheim e Torgeir Husby concluíram, em novembro passado, que Breivik sofre de "esquizofrenia paranoide".

"80% do conteúdo das entrevistas (mantidas pelos psiquiatras) foram inventados", enfatizou o extremistas de direita de 33 anos.

[SAIBAMAIS]Segundo ele, os dois especialistas fizeram um trabalho precipitado.

"Eles estavam emocionalmente influenciados (pelos ataques de 22 de julho de 2011) e não tinham competência para avaliar um autor de violência políticas", explicou.

"Se eu tivesse lido a descrição da pessoa descrita (no relatório médico), eu teria concordado: esta pessoa é um caso psiquiátrico", afirmou. "Mas a pessoa descrita neste relatório não sou eu", acrescentou.

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