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Premier paquistanês diz que apenas o Parlamento pode forçar sua saída

Agência France-Presse
postado em 27/04/2012 10:25
Islamabad - O primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani, declarado culpado na quinta-feira (26/4) de desacato à justiça por negar-se a reabrir um processo por corrupção contra o presidente Asif Ali Zardari, afirmou nesta sexta-feira que apenas o Parlamento pode obrigá-lo a deixar o cargo. Os especialistas em direito constitucional estão divididos sobre o caso.
[SAIBAMAIS]
Alguns consideram, como prevê a Constituição, que um homem condenado deve ser automaticamente destituído de qualquer cargo de eleição popular, assim como do governo. Outros afirmam que a decisão cabe apenas ao Parlamento. O premier anunciou ainda que apelou da sentença.

O Tribunal Supremo declarou Gilani culpado de negar-se há mais de dois anos de solicitar à Suíça a reabertura de um processo contra o presidente Zardari por lavagem de dinheiro público nos anos 90. O chefe de Governo, que poderia ter recebido uma pena de seis meses de prisão, foi finalmente libertado por decisão da Corte Suprema.

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