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Movimento islamista do Sahel pede 45 milhões de euros por 9 reféns

Agência France-Presse
postado em 02/05/2012 15:03
Bamako - Um movimento islamita que sequestrou no Sahel dez pessoas reclamou nesta quarta-feira (2/5) 45 milhões de euros para libertar nove dos sequestrados.

O Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO), um grupo dissidente da Al-Qaeda no Maghreb Islâmico (AQMI), afirmou ser o autor, em 23 de outubro de 2011, do sequestro em Tinduf (oeste da Argélia) de três funcionários humanitários - um espanhol e uma espanhola e uma italiana - e, em 5 de abril, do cônsul da Argélia em Gao (norte de Mali) e de seis de seus colaboradores.

Suas exigências foram feitas por Adnan Abu Walid Sahraui, porta-voz do MUJAO, em uma resposta por escrito em francês a perguntas feitas.

Em relação aos reféns ocidentais, segundo ele, as negociações se restringem às reféns espanhola e italiana, pelas quais o MUJAO exige um resgate de 30 milhões de euros, enquanto que, em relação ao espanhol, pede que a Madri "intervenha para libertar dois cidadãos do Sahel detidos na Mauritânia" sob acusação de terem participado nos sequestros de Tinduf.

Em Madri, o ministério das Relações Exteriores indicou que não deseja dar informações sobre essas exigências e, em Roma, a chancelaria também não quis fazer comentários.

Em relação aos reféns argelinos, o porta-voz do MUJAO declarou que as exigências são a libertação de seus membros presos na Argélia e um resgate de 15 milhões de euros.

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