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Ex-primeira-ministra Timoshenko aceita ser tratada por médico alemão

Agência France-Presse
postado em 04/05/2012 14:09
Járkiv - A ex-primeira-ministra e opositora ucraniana Yulia Timoshenko, atualmente presa, aceitou nesta sexta-feira (4/5) ser tratada por um médico alemão em um hospital da Ucrânia, informou o chefe da clínica Charité, de Berlim, depois de visitá-la na prisão.

"Timoshenko deu seu consentimento preliminar para ser hospitalizada a partir de terça-feira em um hospital de Jarkiv, onde um médico da Charité começará imediatamente um tratamento com o apoio de médicos ucranianos", afirma a declaração conjunta dos médicos alemães e ucranianos lida por Karl Max Einheaupl.

No final de abril, Timoshenko iniciou uma greve de fome na prisão para denunciar, entre outras coisas, a repressão política no país e a violência da qual foi alvo na prisão.

Presa desde agosto, Timoshenko, 51 anos, foi condenada em outubro a sete anos de prisão por abuso de poder, por assinar em 2009 com a Rússia acordos de gás considerados prejudiciais ao país, quando era chefe de governo.

A opositora, uma dos líderes da Revolução Laranja de 2004, derrotada nas eleições presidenciais de 2010 pelo atual chefe de Estado, Viktor Yanukovitch, denuncia que se trata de uma vingança pessoal, pois, segundo ela, presidente quer tirar sua principal adversária do cenário político.

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