Agência France-Presse
postado em 08/05/2012 18:13
Jerusalém - A União Europeia e o governo palestino expressaram nesta terça-feira (8/5) preocupação com o estado de saúde dos detidos palestinos em greve de fome em Israel, em alguns casos, há mais de dois meses."As missões da UE em Jerusalém e em Ramallah estão preocupadas com a deterioração do estado de saúde dos detidos palestinos em greve de fome há mais de dois meses. A UE pede ao governo de Israel que ponha a sua disposição toda a assistência médica necessária", informaram essas missões em um comunicado.
O governo do primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, afirmou que "considera Israel plenamente responsável pela segurança dos prisioneiros em greve de fome".
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tinha pedido nesta terça-feira a Israel que autorizasse a transferência a um hospital de seis prisioneiros palestinos que estão em greve de fome.
Há três semanas, cerca de 1.200 detidos se juntaram a esta greve de fome para pedir melhores condições na prisão. Atualmente, estima-se em 1.600 o número de presos envolvidos nesta greve.