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Doze candidatos egípcios tentam se distanciar da imagem de Mubarak

Renata Tranches
postado em 23/05/2012 08:36
Nesta quarta (23/5) e quinta-feira (24/5), o Egito dará o mais importante passo em seu processo de transição democrática, com a realização das primeiras eleições presidenciais desde a queda do ditador Hosni Mubarak. Na apertada disputa, veteranos da política egípcia se dividem entre os aliados do antigo regime, que tentam se distanciar do passado, e os candidatos islamitas, polarizados após a vitória expressiva nas eleições parlamentares.

Apesar do momento histórico, a tarefa dos egípcios está longe de ser cumprida. A expectativa é que, após o sufrágio ; que poderá ir para o segundo turno, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta ;, os novos líderes conduzam a elaboração da nova Constituição e definam como ficará a relação de poder com a junta militar. O Conselho Supremo das Forças Armadas (Scaf, pela sigla em inglês) governa efetivamente o país desde a queda de Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011 (Leia a cronologia). ;A transição ainda tem um grande caminho a seguir;, afirmou ao Correio o analista egípcio Michael Wahid Hanna, do centro de estudos The Century Foundation (Nova York).

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