Agência France-Presse
postado em 23/05/2012 16:18
Washington - O Secret Service, responsável pela proteção do presidente americano, considerou nesta quarta-feira (23/5) que não ocorreram falhas na segurança, após uma investigação pelo escândalo de prostituição que atingiu este corpo especial da polícia em uma cúpula na Colômbia em abril."Nós nos dirigimos imediatamente à comunidade de inteligência, também para ampliar ao máximo as investigações a fim de saber se ocorreu alguma falha na segurança vinculada ao incidente. Nenhuma informação desfavorável foi encontrada após estas investigações", indicou Mark Sullivan em seu depoimento submetido à comissão de Segurança Interior do Senado na manhã desta quarta-feira.
Doze agentes do Secret Service foram investigados por terem frequentado prostitutas em Cartagena, Colômbia, antes da chegada do presidente americano Barack Obama à cúpula das Américas, em meados de abril.
Nove deles foram removidos de seus cargos, renunciaram ou se aposentaram desde que o escândalo explodiu, no dia 13 de abril. Vários militares também foram identificados.
As pessoas envolvidas no caso foram rapidamente enviadas de volta aos Estados Unidos.
Sullivan indicou nesta quarta-feira que, no momento dos atos, nenhum dos agentes envolvidos havia recebido "informação sensível, documentos sensíveis, armas de fogo, rádios e outros equipamentos vinculados à segurança em seu hotel".
Por este caso foram iniciadas investigações no Departamento de Segurança Interior, no Pentágono, e em várias comissões do Congresso.
Há pouco tempo, o Secret Service anunciou mais rigidez nas regras aplicadas a agentes fora do país, incluindo diretrizes sobre seu relacionamento com estrangeiros e o consumo de álcool.