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Caso de pedofilia investigado na Holanda leva a 33 prisões no mundo

Agência France-Presse
postado em 30/05/2012 16:04
Haia - Trinta e três pessoas de diferentes países foram detidas graças às informações reunidas em uma investigação na Holanda sobre um funcionário de uma creche condenado por pedofilia, afirmou nesta quarta-feira a procuradoria-geral holandesa.

"Houve 33 prisões em todo o mundo, das quais oito nos Estados Unidos e 13 na Holanda", disse Wim de Bruin, porta-voz da procuradoria-geral holandesa.

Os demais suspeitos foram detidos no Canadá, Alemanha, Polônia, Suécia e Inglaterra, entre outros países.

Robert M., um holandês de origem letã de 28 anos, foi condenado no dia 21 de maio a 18 anos de prisão por ter cometido abuso sexual contra 67 crianças e ter produzido e distribuído pornografia infantil.

Após a análise dos computadores, discos rígidos e cartões de memória do ex-funcionário de uma creche, foram encontrados mais de 1.100 contatos na internet, de acordo com um comunicado da procuradoria.

Os resultados da investigação foram repassados para 52 países de todo o mundo.

Entre os 33 presos, alguns foram detidos por posse e distribuição de pornografia infantil, enquanto outros são suspeitos de abuso sexual infantil.

"Numerosas investigações na Holanda e no exterior estão em andamento", afirma o comunicado.

Robert M., preso em 7 de dezembro de 2011, admitiu os fatos. Entre 2007 e 2010, trabalhou em várias creches em Amsterdã, onde era responsável por crianças a partir de 4 anos, e também trabalhou como babá.

Seu companheiro, um holandês de 39 anos, foi condenado a seis anos de prisão por posse de pornografia infantil e por "facilitar" os crimes de Robert M.

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