postado em 07/06/2012 17:56
Vários dissidentes cubanos pediram solidariedade aos Estados Unidos nesta quinta-feira através de uma videoconferência exibida no Senado americano, onde os legisladores denunciaram uma escalada de repressão do regime centrista contra a oposição.
Os ex-presos políticos Sara Marta Fonseca e Jorge Luis García Pérez foram à Seção de Interesses americanos em Havana participar na teleconferência, junto com José Daniel Ferrer, que falou por telefone de algum lugar não informado em Cuba.
Mesmo agradecendo o apoio da administração americana, Ferrer denunciou a política do governo de Barack Obama que, segundo ele, por um lado aliviaram as restrições contra a ilha comunista, mas, por outro lado, fortaleceram o aparelho repressivo do governo cubano.
Ele também classificou como insulto os vistos concedidos por Washington a funcionários e intelectuais cubanos, como a filha do presidente Raúl Castro, a sexóloga Mariela Castro, para assistir a conferências nos Estados Unidos.
O senador democrata Robert Menendez, chefe da subcomissão para a América Latina do Senado, agradeceu a coragem dos dissidentes por seu testemunho.
Os legisladores recordaram que, segundo cifras divulgadas pelo Comitê contra a Tortura da ONU, no correr de 2012 foram realizadas mais de 2.400 detenções em Cuba, e um recente relatório de direitos humanos americano afirma que a repressão política aumentou.
Segundo Juncker, apesar de o setor bancário da Espanha estar sob pressão, o país ainda não fez nenhum pedido de ajuda.
"A situação da Espanha, no entanto, evolui bastante bem. O governo espanhol adotou todas as medidas de consolidação que teria que tomar", disse.
Interrogado sobre a possibilidade de ajudar diretamente o setor bancário, Juncker considerou que esse é um "problema jurídico".
Os europeus refletem sobre a melhor forma de ajudar a Espanha e a seu setor bancário, debilitado pelos ativos imobiliários de risco desde o estouro da bolha em 2008, sem que isso repercuta na população, submetida a fortes cortes orçamentários e a um elevadíssimo desemprego.