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Obama desmente vazamentos intencionais de informações confidenciais



Os congressistas também criticaram a divulgação de informações sobre a autorização dada pela Casa Branca para matar suspeitos de terrorismo durante operações clandestinas, assim como as revelações sobre os ataques de drones no Iêmen e no Chifre da África.

O adversário de Obama na eleição de presidencial de 2008, John McCain, chegou a acusar a presidência democrata de organizar esses vazamentos para obter dividendos políticos, a cinco meses da eleição presidencial. Na terça-feira chegou a declarar que "independentemente da utilidade política desses vazamentos para o presidente Obama, eles devem parar".

Mas Obama assegurou que tais revelações, das quais ele não confirma a autenticidade, não beneficiam ninguém. "Quando essas informações ou esses artigos, verdadeiros ou falsos, aparecem como notícias das primeiras páginas dos jornais, tornam mais difícil o trabalho das pessoas na linha da frente", disse.

"E isso torna meu trabalho mais difícil. É por isso que, desde que assumi o cargo, exigi tolerância zero com esses tipos de vazamentos e especulações", acrescentou.

"Existem mecanismos em ação, e se conseguirmos localizar as pessoas que cometeram vazamentos, elas vão sofrer as consequências. Em alguns casos, trata-se de atos criminosos", observou.