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Chanceler paraguaio afirma que OEA não vai sancionar o Paraguai

Agência France-Presse
postado em 02/07/2012 17:28
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Estigarribia, disse nesta segunda-feira (2/7) que a Organização dos Estados Americanos (OEA) não deverá aplicar sanções ao seu país por causa da crise política que se instalou com o impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. As declarações foram dadas depois da reunião entre o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e o presidente paraguaio Federico Franco.

[SAIBAMAIS];Não vemos esse cenário [de uma possível sanção], estamos otimistas;, disse Estigarribia. Ele disse ainda que, durante a reunião entre Insulza e Franco, o presidente argumentou que não houve quebra da ordem democrática no Paraguai nem violações de direitos humanos.

Estigarribia destacou que o secretário-geral da OEA fez consultas sobre a situação política paraguaia e o governo garantiu que ;a democracia funciona e as instituições estão vigentes, há absoluta liberdade de imprensa, e não há presos políticos;.

A missão da OEA é encabeçada pelo secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, que chegou ao Paraguai no domingo (1/7). Insulza apresentará um relatório ao Conselho Permanente da OEA, formado por 35 nações, na segunda semana de julho. Com base nisso, a organização deverá se posicionar sobre a situação do Paraguai.



O Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) suspenderam politicamente o Paraguai até que sejam feitas novas eleições, marcadas para o ano que vem.

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