Agência France-Presse
postado em 03/07/2012 12:42
Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, prometeu um processo de paz público com a guerrilha se existirem as condições para isso, e negou uma gestão secreta nesse sentido, em declarações divulgadas nesta terça-feira (pelo jornal El Tiempo de Bogotá.
"Quando existirem as condições apropriadas para iniciar algum tipo de processo para terminar este conflito, que já vai completar meio século, o país saberá", disse Santos, que insistiu que não vai repetir "os erros do passado". O presidente conservador Andrés Pastrana (1998-2002) realizou durante quase todo o seu governo um fracassado diálogo de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a principal do país, com 48 anos de sangrenta luta armada contra o Estado.
Além das Farc, que atualmente contam com cerca de 9 mil combatentes, segundo o ministério da Defesa, também se encontra ativa a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), com 2.500 integrantes. O presidente Santos também reiterou que, embora quisesse terminar esse conflito armado, porque a "Colômbia precisa e merece depois de tanto sangue derramado", só realizará um processo de paz se tiver as condições para isso.