Calcutá - A ex-atleta indiana Pinki Pramanik, acusada de ter estuprado sua companheira e suspeita de ser na realidade um homem foi liberada nesta terça-feira (10/7) por um tribunal de Calcutá, no leste do país, após pagar uma fiança.
Medalhista de ouro no revezamento 4x400 m dos Jogos Asiáticos de 2006, Pinki, que encerrou sua carreira em 2007, havia sido presa no dia 14 de junho após uma denúncia da suposta vítima.
Durante sua detenção, a ex-atleta, de 26 anos de idade, foi submetida a um exame para determinar se é mulher ou homem. Os resultados do teste de gênero, que são confidenciais, foram comunicados nesta terça-feira ao juiz encarregado do caso.
"O comitê médico responsável por determinar o gênero sexual de Pramanik apresentou seu relatório durante a audiência", declarou um dos médicos do hospital público SSKM, Tamal Kanti Ghosh.
A companheira de Pinki Pramanik havia apresentado uma queixa por estupro e agressão, assegurando que a ex-atleta, que exerce a profissão de fiscal na rede ferroviária indiana, era na verdade um homem e tinha pedido ela em casamento.