postado em 11/07/2012 13:11
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (11/7) que a manifestação do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, sobre a atual situação do Paraguai não constitui a posição oficial do bloco. Segundo ele, os países-membros ainda estão em fase deliberativa.Em reunião extraordinária nessa quarta-feira (10/7) da OEA, José Miguel Insulza sugeriu que seja feito um plano de ação para facilitar o diálogo entre os países da região e o Paraguai e que o país não seja suspenso da organização por causa do impeachment do então presidente Fernando Lugo.
[SAIBAMAIS];O secretário-geral Miguel Insulza fez uma visita à Assunção e apresentou seu relatório aos países-membros, mas as opiniões dele não constituem uma posição da OEA. Entre os países-membros, ainda estamos em uma fase deliberativa;, explicou, após participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Sobre a decisão de incorporar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) após a suspensão do Paraguai do bloco, Patriota disse apenas que os dois processos são distintos e que a entrada da Venezuela já vinha sendo debatida entre os países sul-americanos há bastante tempo.
Em relação à um possível retorno do Paraguai ao Mercosul, tendo a Venezuela como país-membro, o ministro avaliou que não é possível fazer especulações sobre o futuro e que o desejável, no momento, é apenas a retomada da democracia no Paraguai. ;A volta do Paraguai, segundo a decisão do Mercosul, é quando houver plena vigência da ordem democrática. Não é mencionada eleição, mas a eleição seria um caminho;, concluiu.